Os comerciantes locais acabam tendo razões de sobra para temerem a vinda dos shoppings.
Mercadorias de má qualidade, péssimo atendimento, pouca opção de compra, e empresários arcaicos que pensam que ainda vivem no tempo da pedra (Lages) lascada.
É gritante a diferença de empreendimento das lojas "vindas de fora" com as lojas genuinamente lageanas.
Quando visitamos a Havan, a Pittol, o Angeloni e outros empreendimentos que se instalaram aqui na capital da Serra Catarinense, podemos observar a diferença na forma de atendimento e na "visão" bem além do alcance em comparação com os lojistas locais.
O caso de uma empresária
No bairro Coral tem uma empresária (de uma razoável loja de confecções) que pode ser o exemplo da falta de respeito com os funcionários e clientes.
Quando o cliente entra na loja para comprar uma mercadoria, acaba sendo bem atendido, mas, se a mercadoria necessita ser trocada, aí a coisa muda.
Quanto aos funcionários, ela exige que as vendedoras deixem toda a loja limpa no final do expediente, se não o fizerem acabam ganhando a conta na empresa, e como existe poucas vagas de emprego na cidade, as vendedoras acabam fazendo o papel de faxineiras, função que deveria ser preenchida por uma funcionária contratada para tal função.
A ultima "lei" na loja é de que as funcionárias não mais terão direito a comissão, ou melhor, não em dinheiro, pois segundo a dona da loja caso alguma vendedora consiga atingir a meta de vendas, a comissão deverá ser paga em mercadorias da própria loja, que por sinal são extremamente caras em comparado ao comércio concorrente. Sem falar no assedio moral em que as funcionárias são submetidas.
Por essas razões, os empresários locais devem temer sim a vinda de novos empreendimentos pra cidade, e, se não se aperfeiçoarem, irão a falência.
Alerta geral no CDL (Clube dos Lerdos).
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